Até pouco tempo atrás ao falar-se de Tarot já imaginávamos
aquelas salas repletas de objetos místicos, uma pessoa sentada na nossa frente
com grandes poderes divinatórios pronta pra descrever nosso futuro, nosso
destino.
Hoje, graças a estudos e aprofundamentos, descobriu-se que a
coisa não é bem assim. Então, o que é, como funciona, pra que serve o Tarô?
Na sua raiz, o uso das cartas do Tarot sempre teve o propósito
de autoconhecimento por trás do jogo.
Ao observarmos as cartas, podemos perceber que o Tarot é um
amontoado de Símbolos, Histórias, Arquétipos que fazem referência não só a
história do ser humano, mas também a todas as forças da natureza que nos
envolvem.
Ninguém sabe ao certo onde ou como se originou esse
interessante jogo de cartas. As informações se perderam no tempo e é
controversa em diversas literaturas. O fato é que foi algo muito bem pensado para
trabalhar o caminho do ser humano, suas descobertas, autoconhecimento e auto entendimento
sobre fatos que muitas vezes estão ocorrendo em nossas vidas e não entendemos o
por quê.
Dentro da percepção terapêutica do Tarot, nunca estamos
trabalhando com previsões, mas sim entendendo as energias que se movimentam em
determinadas áreas da vida e o que fazer pra nos equilibrarmos nesse ponto,
sempre de dentro pra fora.
O Tarot Terapêutico nos mostra a direção que devemos olhar,
auxiliando profundamente em processos terapêuticos, indo muito além do simples
jogo com as cartas, nos permitindo identificar esses processos em nós mesmos e
aí, possibilitando transformações, ações que podem mudar o curso da vida.
É um caminho a ser percorrido, de fora para dentro de nós
mesmos.
O funcionamento do Tarô Terapêutico se apoia nos conceitos
de arquétipo, inconsciente coletivo e sincronicidade, explicados por Carl
Gustav Jung. Após estudar vários sistemas simbólico, Jung percebeu que há certas
imagens que se repetem, com diferentes roupagens, nas mais diversas culturas.
Por exemplo, há a figura do herói ou da grande mãe, que podem ser representadas
de forma diversa, mas sempre aparecem nas sociedades. Essas “imagens
primordiais” foram chamadas de arquétipos. Ao perceber que todas as culturas
que estudou apresentavam esses arquétipos, mesmo que nunca houvessem tido
contato umas com as outras, Jung criou a ideia de que existe um inconsciente
coletivo, um inconsciente de toda humanidade, repositório de arquétipos e
experiências arquetípicas comum aos seres humanos. Também reparou que muito do
que se chamava de coincidências, na verdade, trazia conteúdos significativos
para os envolvidos. Estudando mais a fundo, percebeu que há eventos que não se
ligam por causa e efeito, mas por afinidade de significados. Um exemplo famoso
dado pelo próprio Jung é o de uma paciente que havia sonhado com um escaravelho
dourado e, enquanto lhe contava o sonho, um inseto semelhante bateu
insistentemente no vidro da janela do consultório, espécie de inseto que não
costumava entrar em locais escuros àquela hora do dia e que nunca aparecera ou
voltou a aparecer ali. Qualquer pessoa já passou por coincidências como pensar
em alguém e receber um telefonema dessa pessoa ou sonhar com um amigo de
infância e reencontrá-lo na rua. Para Jung, não se tratam de coincidências, mas
de eventos guiados pelas leis da sincronicidade. Como todos temos uma ligação
inconsciente significativa, através do inconsciente coletivo, eventos que
tenham significados semelhantes para uma pessoa podem se “atrair”. Esse seria
um dos princípios dos oráculos. No caso do Tarô Terapêutico, os conteúdos
inconscientes do cliente “atraem” as cartas que expressam e ajudam a clarear os
significados do que ele está vivendo. Assim, ajudam a observar fora o que está
dentro, além de apresentar caminhos arquetípicos possíveis para a solução das
questões. O Tarô é, na verdade, um grande contador da história do homem na
Terra. E, assim como as histórias, ao retratar as questões pelas quais todos
nós passamos e também os possíveis desenrolares de cada etapa, ajuda o cliente
a se estruturar e a enxergar saídas para seus impasses. Além disso, todos os
arquétipos, assim como modo como as cartas aparecem dispostas e relacionadas
ajudam também a ver de que forma o cliente está vivendo os arquétipos: de uma
forma positiva, que o liberta, ou destrutiva, que o aprisiona. Por exemplo, o
Louco tanto pode representar alguém que se lança numa nova empreitada com total
intuição e confiança na vida quanto alguém que tem atitudes irresponsáveis e
impulsivas. Se está passando por um momento em que sai essa carta, pode
escolher com que polaridade quer vivenciá-la e, assim, experimentar a energia
da carta e do momento de uma forma mais nítida e positiva.
Para que serve? O Tarot Terapêutico é uma ótima ferramenta
para aqueles que querem compreender melhor o momento pelo qual estão passando
ou estão em dúvida sobre determinado assunto. Também ajuda a entender por que
certos padrões se repetem na nossa vida ou o que está nos impedindo de alcançar
o que desejamos. A leitura terapêutica do Tarot auxilia no autoconhecimento e
na ressignificação dos conteúdos, ajudando a observar as questões sob outro
ângulo e a encontrar formas novas de lidar com elas.
Que tal agendar um horário e fazer a leitura que pode mudar
o rumo da sua vida?
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